sábado, 24 de maio de 2014

"RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS" por GÉSNER LAS CASAS: "RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS por GÉSNER LAS ...

"RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS" por GÉSNER LAS CASAS: "RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS por GÉSNER LAS ...: ““A VASTIDÃO DOS UNIVERSOS”



                   
 A Vastidão da criação imensa do
Universo em constante expansão está totalmente fora do alcance da imaginação
finita da mente humana. A enormidade do universo-mestre assombra até mesmo as
noções da ordem de seres mais evoluídos. À mente mortal, contudo, muito pode
ser ensinado sobre o plano e os arranjos dos Universos paralelos. Conhecer algo
da organização física deles e da sua maravilhosa administração. Poder aprender
muito acerca dos vários grupos de seres inteligentes que habitam os super
universos do tempo e o universo central da eternidade de Deus não está fora do
nosso alcance. Em princípio, nós concebemos a criação material como sendo
infinita, porque o Pai Universal na realidade é infinito. Mas, à medida que
estudamos e observamos a criação material total, sabemos que em qualquer dado
momento no Tempo e Espaço ela é limitada, embora para as vossas mentes finitas
ela seja relativamente sem limites, virtualmente sem fronteiras. Pelo estudo
das leis físicas e pela observação dos reinos estelares, estamos convencidos de
que o Criador infinito ainda não está manifestado em finalidade de Expressão
Cósmica e, que muito do potencial Cósmico do Infinito encontra-se auto-contido
e não revelado ainda. Para os seres criados, o universo-mestre pode parecer
infinito, mas está longe de concluído. Há ainda limites físicos à criação
material, e a revelação experiencial do propósito do Eterno que ainda está em
progressão. O universo dos universos não é um plano infinito, ou um cubo sem
limites, nem um círculo ilimitado. Certamente, em última instância, como uma
unidade de espaço, como um todo organizado e coordenado, o comportamento da
criação material constitui evidência de um universo físico de limites
definidos. A prova final de que o universo tanto é circular, quanto delimitado,
é proporcionada pelo fato de que toda a forma de energia básica gira em torno
da trajetória curva dos níveis espaciais do universo-mestre, em obediência à
atração incessante e absoluta da gravidade do Paraíso. Os níveis sucessivos do
espaço do universo-mestre constituem as maiores divisões do espaço preenchido,
ou ainda a serem organizadas e habitadas. Se o universo-mestre não fosse uma
série de níveis de espaços elípticos, de menor resistência ao movimento, que se
alternam com zonas de quiescência relativas, nós conceberíamos que uma parte
das energias cósmicas seria disparada, de modo observável, para um alcance
infinito, em linha reta no espaço, sem rotas. Mas nunca observamos a força, a
energia ou a matéria comportando-se assim. Elas sempre rodam, girando sempre
para frente nas trilhas das grandes órbitas espaciais. Partindo do Paraíso, na
extensão horizontal do espaço preenchido, o universo-mestre consiste em seis
elipses concêntricas. Os níveis de espaço que rodeiam a Ilha Central são: O
universo central; Os Sete Super-Universos. O Primeiro Nível do Espaço Exterior.
O Segundo Nível do Espaço Exterior. O Terceiro Nível do Espaço Exterior. O
Quarto Nível ou o Nível Mais Exterior do Espaço. O Universo Central não é uma
criação no Tempo Espaço e, tem uma existência eterna. Este universo, sem começo
e sem fim no Tempo Espaço, consiste em um bilhão de esferas de perfeição
sublime e é rodeado de enormes Corpos escuros de gravidade. No centro está a
Ilha do Paraíso, estacionária e absolutamente estabilizada, rodeada dos seus
satélites. Devido às enormes massas dos Corpos de gravidade que a rodeiam, no
limite do Universo Central, a quantidade de massa Escura dessa criação central
é muito maior do que a massa conhecida de todos os setores do grande universo.
O Sistema Paraíso, do Universo eterno ao redor da Eternidade, constitui o
núcleo perfeito do Universo do Mestre de todos os super-Universos e todas as
regiões do espaço exterior que giram em órbitas estabelecidas em torno da
agregação central dos satélites do Paraíso e das esferas de massa iluminada. Os
Super-Universos não são organizações físicas primárias e dividem um conjunto de
Nebulosas, e também não cruza nenhum Universo local, na unidade principal de
Criação. Cada super - Universo é simplesmente um agrupamento geográfico, na
organizada e parcialmente habitada, e cada um deles é mais ou menos igual aos
outros, pelo número de universos locais que abrangem e pelo espaço que lhes
correspondem. O universo local, é uma das mais recentes criações, dentro do
super - Universo. O Grande Universo é a criação atual, já organizada e
habitada. Consiste em Universos, com um potencial evolucionário agregado de
cerca de sete trilhões de planetas habitados, sem mencionar as esferas eternas
da Criação Central. Mas essa estimativa experimental não leva em conta as
esferas arquitetônicas administrativas, nem inclui os grupos exteriores e
remotos de universos não organizados. A fronteira atual irregular do grande
universo, a sua periferia desigual e inacabada, juntamente com a condição
tremendamente incerta de todo o plano astronômico de Deus, sugere aos nossos
astrônomos que mesmo os super - Universos estejam incompletos ainda. À medida
que nos movemos de dentro para fora do centro divino, em qualquer direção,
chegamos finalmente aos limites externos da criação organizada e habitada.
Chegamos aos limites exteriores do grande universo. E é próximo dessa fronteira
externa, em um canto afastado dessa criação magnífica, que o vosso universo
local tem a sua movimentada existência. Os Níveis do Espaço Exterior. Bem
afastados no espaço, a uma distância enorme dos super Universos habitados,
estão-se acumulando órbitas com vastas e inacreditáveis e estupendas em força e
em energias, que se materializam. Entre os circuitos de energia dos super
Universos e esse gigantesco cinturão exterior de atividade de força, há uma
zona Espacial de relativa quietude, cuja largura varia dentro de uma média de
quatrocentos mil anos-luz. Essas zonas do espaço são isentas de poeira estelar
ou neblina Cósmica. Os nossos estudiosos desses fenômenos estão em dúvida
quanto à condição exata das forças-espaço existentes nessa zona de relativa
quietude, que rodeia os super Universos. Mas, acerca de meio milhão de
anos-luz, para além da periferia do presente grande universo, observamos o
começo de uma zona de inacreditável ação de energia, que cresce em volume e
intensidade, por mais de vinte e cinco milhões de anos-luz. Essas enormes rodas
de forças energizantes estão situada no primeiro nível do Espaço Tempo
exterior, que é um cinturão contínuo de atividade cósmica rodeando toda a
criação conhecida, organizada e habitada pelos seres da Criação de Deus.
(continua na próxima edição)

Atividades ainda maiores têm lugar para além dessas
regiões, pois os físicos de “Uversa” detectaram evidências iniciais de
manifestações de força a mais de cinqüenta milhões de anos-luz para além da
parte mais exterior dos fenômenos, no primeiro nível do espaço exterior. Essas
atividades pressagiam, indubitavelmente, a organização das criações materiais
do segundo nível do espaço exterior do universo-mestre. O universo central é a
criação da eternidade; os sete super Universos são as criações do tempo; os
quatro níveis do espaço exterior estão indubitavelmente destinados a efetivar
factualmente a evolução da ultima idade da criação. E há aqueles que sustentam
que o Infinito não pode nunca atingir a sua expressão plena a não ser na
infinitude; e por isso cogitam de uma criação adicional e não revelada, que
está além do quarto nível, o mais exterior do espaço, um universo possivelmente
sempre em expansão, e sem fim, de infinitude. Em teoria, não sabemos como
delimitar seja a infinitude do Criador, seja a infinitude potencial da criação,
mas, do modo como ela existe e é administrada, encaramos o Universo-mestre como
tendo limitações e sendo definitivamente delimitado e contido, nas suas margens
externas, pelo espaço aberto. Os Domínios do Absoluto Inqualificável: Quando os
astrônomos de Urântia (pronuncia figurada= Urância) esquadrinham as profundezas
misteriosas do espaço exterior, com os seus telescópios cada vez mais
poderosos, e contemplam a incrível evolução de universos físicos quase
incontáveis, eles deveriam compreender que estão contemplando a obra poderosa
dos planos inescrutáveis dos Arquitetos do Universo-Mestre. É bem verdade que
possuímos evidências tais que sugerem a presença de influências de certas
personalidades do Paraíso, aqui e ali, por meio devastas manifestações de
energia, agora características das regiões exteriores. Contudo, de um ponto de
vista mais amplo, as regiões do espaço que se estendem para além das fronteiras
externas dos sete super Universos são, geralmente, reconhecidas como
constituindo os domínios do Absoluto Inqualificável. Embora o olho humano, sem
ajuda, possa ver apenas duas ou três nebulosas para além das fronteiras do
super Universo de Orvônton, os vossos telescópios literalmente revelam milhões
e milhões desses universos físicos, em processo de formação. A maior parte dos
domínios estelares, visualmente ao alcance dos vossos telescópios atuais, está
em Orvônton, mas, com a técnica fotográfica, os telescópios mais potentes
penetram além das fronteiras do grande universo, nos domínios do espaço
exterior, onde universos inenarráveis estão em processo de organização. E há
ainda outros milhões de universos além do alcance dos vossos instrumentos
atuais. Num futuro não muito distante, novos telescópios revelarão aos olhos
surpresos dos astrônomos Urantianos nada menos do que 375 milhões de novas
galáxias nas extensões remotas do espaço exterior. Ao mesmo tempo, esses telescópios
mais poderosos revelarão que muitos dos universos ilhados, que anteriormente
acreditava-se estarem no espaço exterior, são realmente uma parte do sistema
galático de Orvônton. Os sete super Universos estão ainda em crescimento; a
periferia de cada um está-se expandindo gradativamente; novas nebulosas estão
constantemente sendo estabilizadas e organizadas; e algumas das nebulosas que
os astrônomos Urantianos consideram como extragaláctica estão, na verdade, na
extremidade de Orvônton e viajam junto conosco. Os estudiosos das estrelas em
Uversa observam que o grande universo está circundado pelos ancestrais de uma
série de conjuntos estelares e planetários, que rodeiam completamente a atual
criação habitada, em forma de anéis concêntricos, de universos e mais universos
exteriores. Os físicos de Uversa calculam que a energia e a matéria dessas
regiões exteriores ainda não mapeadas já superam, em muitas vezes, a massa
material total e a carga energética abrangida por todos os sete super
Universos. Estamos informados de que a metamorfose da força cósmica, nesses
níveis do espaço exterior, é uma função dos organizadores da força do Paraíso.
Sabemos também que essas forças são as ancestrais das energias físicas que, no
presente, ativam o grande universo. Os diretores de potência de Orvônton,
contudo, nada têm a ver com esses domínios muito distantes; tampouco os
movimentos de energia discerníveis ali estão conectados aos circuitos de
potência das criações organizadas e habitadas. Sabemos pouco sobre o significado
desses extraordinários fenômenos do espaço exterior. Uma criação maior, para o
futuro, está em processo de formação. Podemos observar a sua imensidão, podemos
discernir a sua extensão e percebemos as suas dimensões grandiosas, mas, por
outro lado, sabemos pouco mais sobre esses domínios do que sabem os astrônomos
de Urântia. Pelo que conhecemos, nenhum ser material da ordem dos humanos,
nenhum anjo, nem outras criaturas espirituais habitam esse anel externo de
nebulosas, sóis e planetas. Esse domínio distante está para além da jurisdição
e da administração dos governos dos super Universos. Em todo Orvônton,
acredita-se que um novo tipo de criação esteja em processo, uma ordem de
universos destinada a tornar-se o cenário de futuras atividades dos Corpos de
Finalidade, agora em formação; e, se as nossas conjecturas estiverem corretas,
o futuro sem fim pode estar reservando para todos vós os mesmos espetáculos
maravilhosos que o passado sem fim havia reservado aos vossos veteranos e
predecessores. A Gravidade Universal: Todas as formas de energia-força —
material, mental e espiritual — estão, do mesmo modo, sujeitas a essas
atrações, a essas presenças universais as quais chamamos gravidade. A
personalidade é também sensível à gravidade — ao circuito exclusivo do Pai. Mas
ainda que esse circuito seja exclusivo do Pai, Ele não Se exclui de outros
circuitos; o Pai Universal é infinito e atua sobre todos os quatro circuitos de
gravidade absoluta no universo-mestre: O da Gravidade da Personalidade do Pai
Universal. O da Gravidade do Espírito do Filho Eterno. O da Gravidade da Mente
do Agente Conjunto. O da Gravidade Cósmica da Ilha do Paraíso. Esses quatro
circuitos não estão relacionados ao centro de força do Paraíso inferior; eles
não são circuitos de força, nem de energia, nem de potência. Eles são circuitos
da presença absoluta de Deus, e são independentes no Tempo e no Espaço. A esse
respeito é interessante registrar certas observações feitas em Uversa, durante
os milênios recentes, pelo corpo de pesquisadores da gravidade. Esse grupo de
pesquisadores especializados chegou às conclusões seguintes, a respeito dos
diferentes sistemas de gravidade do universo-mestre: A Gravidade Física. Tendo
formulado uma estimativa da somatória de toda a capacidade de gravidade física
do grande universo, eles efetuaram laboriosamente uma comparação dessa
estimativa com o total estimado da presença de gravidade absoluta ora em ação.
Esses cálculos indicam que a ação total de gravidade no grande universo é uma
parte muito pequena da atração de gravidade total estimada do Paraíso,
computada com base na resposta gravitacional de unidades físicas básicas de
matéria do universo. Esses pesquisadores chegam à conclusão espantosa de que o
universo central e os sete super Universos que o cercam estão, no presente,
fazendo uso apenas de cerca de cinco por cento do funcionamento ativo da
atração da gravidade absoluta do Paraíso. Em outras palavras: no presente
momento, cerca de noventa e cinco por cento da ação de gravidade cósmica ativa
da Ilha do Paraíso, computados nessa teoria da totalidade, estão empenhados em
controlar os sistemas materiais que se situam além das fronteiras dos universos
organizados atualmente. Todos esses cálculos referem-se à gravidade absoluta; a
gravidade linear é um fenômeno interativo, que pode ser computado apenas quando
se conhece a gravidade verdadeira do Paraíso. A Gravidade do Espírito. Pela
mesma técnica de estimativa e de cálculo comparativo, os pesquisadores
exploraram a capacidade de reação atual da gravidade espiritual e, com a
cooperação dos Mensageiros Solitários e outras personalidades do espírito,
chegaram a um valor para a soma da gravidade espiritual ativa, da Segunda Fonte
e Centro. E é bastante instrutivo notar que encontraram, para a presença real e
funcional da gravidade espiritual, no grande universo, por volta do mesmo valor
que eles postulam para o total presente da gravidade espiritual ativa. Em
outras palavras: no momento presente, observa-se que praticamente toda a
gravidade espiritual do Filho Eterno, computada nessa teoria com base nos
totais, funciona no grande universo. Se os valores encontrados forem
confiáveis, podemos concluir que os universos, ora em evolução, no espaço
exterior, no momento presente, são totalmente não-espirituais. E, sendo
verdade, isso poderia explicar, satisfatoriamente, por que os seres dotados de
espírito possuem pouca ou nenhuma informação sobre essas vastas manifestações
de energia, além do fato de saberem da sua existência física. A Gravidade da
Mente. Pelos mesmos princípios de computação comparativa, os pesquisadores
abordaram o problema da presença e da resposta à gravidade mental. A estimativa
da unidade de mente foi conseguida pela média de três tipos de mentalidade
material e de três tipos de mentalidade espiritual, se bem que o tipo de mente
encontrada nos diretores de potência e nos seus colaboradores tenha comprovado
ser um fator perturbador do esforço de chegar a uma unidade básica, para o
cálculo da gravidade mental. Pouco havia que impedisse a estimativa da
capacidade atual, da Terceira Fonte e Centro, para a função da gravidade da
mente, de acordo com essa teoria da totalidade. Embora, nesse caso, o que ficou
constatado não seja tão conclusivo quanto o foram as estimativas para a
gravidade física e a espiritual, considerando-se comparativamente, até que é
tudo bastante instrutivo e intrigante mesmo. Os pesquisadores deduziram que
cerca de oitenta e cinco por cento da reação de resposta de gravidade mental à
atração intelectual do Agente Conjunto, têm a sua origem no grande universo
existente. Isso sugeriria a possibilidade de que haja atividades mentais que
estejam envolvidas com as atividades físicas observáveis ora em andamento nos
domínios do espaço exterior. Embora essa estimativa esteja provavelmente muito
longe de ser precisa, ela concorda, em princípio, com a nossa crença de que
organizadores inteligentes de força, no presente, estejam dirigindo a evolução
do universo nos níveis do espaço para além dos limites exteriores atuais do
grande universo. Qualquer que seja a natureza dessa suposta inteligência, ela
aparentemente não apresenta resposta de sensibilidade à gravidade do espírito.
Todavia, todos esses cômputos são, no melhor dos casos, estimativas baseadas em
leis pressupostas. Julgamos que sejam razoavelmente confiáveis. Ainda que
apenas uns poucos seres espirituais estivessem localizados no espaço exterior,
a sua presença coletiva não iria influenciar de modo marcante os cálculos que
envolvem medidas tão enormes. (CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO)
A Gravidade da Personalidade não é calculável.
Reconhecemos o seu circuito, mas não podemos medir realidades qualitativas ou
quantitativas que sejam sensíveis a ela. O Espaço e o Movimento: Todas as
unidades de energia cósmica estão em rotação primária e, enquanto giram nas
suas órbitas universais, estão empenhadas na execução da sua missão. Os
universos do espaço e os seus sistemas e mundos componentes são, todos, esferas
que giram, movendo-se ao longo das intermináveis órbitas dos níveis espaciais
do universo-mestre. Absolutamente nada é estacionário em todo o
universo-mestre, exceto o centro da eterna Ilha do Paraíso, o centro da
gravidade. O Absoluto Inqualificável é funcionalmente limitado ao espaço, mas
não estamos tão certos quanto à relação desse Absoluto com o movimento. Seria o
movimento inerente a ele? Não sabemos. Sabemos que o movimento não é inerente
ao espaço; mesmo os movimentos do espaço não são inatos. Mas não estamos tão
seguros sobre a relação do Inqualificável com o movimento. Quem, ou o que, é
realmente responsável pelas imensas atividades das transmutações de
energia-força, agora em progresso, para além das fronteiras dos sete super Universos
atuais? No que concerne à origem do movimento, nós temos as seguintes opiniões:
Julgamos que o Agente Conjunto dê início ao movimento no espaço. Se o Agente
Conjunto produz os movimentos do espaço, nós não podemos provar. O Absoluto
Universal não origina o movimento inicial, mas equaliza e controla todas as
tensões originadas pelo movimento. No espaço exterior, os organizadores da
força, aparentemente, são responsáveis pela produção das gigantescas rodas do
universo, que estão agora em processo de evolução estelar, mas a sua capacidade
de funcionar assim deve ter sido viabilizada por alguma modificação da presença
espacial do Absoluto Inqualificável. O espaço, do ponto de vista humano, é nada
negativo; existe apenas enquanto relacionado a alguma coisa positiva e não
espacial. Contudo, o espaço é real. Ele contém e condiciona o movimento. E até
se move. Os movimentos do espaço podem ser, grosso modo, classificados como se
segue: O movimento primário — a respiração do espaço, o movimento do próprio
espaço. O movimento secundário — as oscilações alternadas de direção dos níveis
espaciais sucessivos. Os movimentos relativos — relativos no sentido de que
eles não são avaliados tomando o Paraíso como base. Os movimentos primários e
os secundários são absolutos, são movimentos em relação ao Paraíso imóvel. O
movimento compensatório ou correlato destinado a coordenar todos os outros
movimentos. A relação atual do vosso sol e dos planetas ligados a ele, ainda
que revelando muitos movimentos relativos e absolutos no espaço, tende a dar a
impressão, aos observadores astronômicos, de que vós estais relativamente
estacionários no espaço, e de que os conjuntos e sucessões estelares
circundantes voam para fora com velocidades sempre crescentes, à medida que os
vossos cálculos continuam espaço afora. Mas esse não é o caso. Vós deixais de
reconhecer a expansão uniforme atual, para fora, das criações físicas de todo o
espaço preenchido. A vossa própria criação local (Nébadon) participa desse
movimento de expansão universal para fora. Todos os super Universos participam
do ciclo de dois bilhões de anos de respiração do espaço, junto com as regiões
exteriores do universo-mestre. Quando os universos se expandem e se contraem,
as massas materiais no espaço preenchido movem-se alternadamente contra e a
favor da atração da gravidade do Paraíso. O trabalho que é feito para mover as
massas de energias materiais da criação é trabalho de espaço e não trabalho de
energia-potência. Ainda que as vossas estimativas espectroscópicas para as
velocidades astronômicas sejam razoavelmente confiáveis, quando aplicadas aos
domínios estelares pertinentes ao vosso super Universo e aos superuniversos a
ele adjacentes, tais estimativas, com referência aos domínios do espaço
exterior, não são totalmente confiáveis. As linhas espectrais são deslocadas do
normal para o violeta por uma estrela que se aproxima; do mesmo modo, essas
linhas são deslocadas para o vermelho por uma estrela que se distancia. Muitas
influências interpõem-se, para fazer parecer que a velocidade de distanciamento
dos universos exteriores aumenta em uma proporção de mais de cento e sessenta
quilômetros por segundo para cada milhão de anos-luz de aumento na sua
distância. Por esse método de cálculo, e quando houver telescópios mais
poderosos, parecerá que esses sistemas muito distantes estejam-se afastando
mais dessa parte do universo, à inacreditável proporção de mais de cinqüenta
mil quilômetros por segundo. Mas essa velocidade aparente de afastamento não é
real; resulta de inúmeros fatores de erro, abrangendo ângulos de observação e
outras distorções de espaço-tempo. A maior de todas as distorções, contudo,
surge porque os vastos universos do espaço exterior, nos domínios próximos aos
dos super Universos, parecem estar girando em uma direção oposta àquela do
grande universo. Isto é, essas miríades de nebulosas, sóis e esferas que as
acompanham, estão, no momento, girando no sentido horário, em volta da criação
central. Os sete super Universos giram em torno do Paraíso em uma direção
anti-horária. Parece que o segundo universo exterior de galáxias e, também, os
sete super Universos giram no sentido anti-horário em torno do Paraíso. E os
observadores astronômicos de Uversa pensam detectar, em um terceiro cinturão
exterior no espaço longínquo, a evidência de movimentos giratórios que estão
começando a exibir tendências direcionais de natureza horária. É provável que
essas direções alternadas de procissões sucessivas, no espaço dos universos,
tenham algo a ver com a técnica de gravidade empregada pelo Absoluto Universal,
no interior do universo-mestre, a qual consiste em uma coordenação de forças e
uma equalização de tensões espaciais. O movimento, bem como o espaço, são
complementos ou equilibradores da gravidade. O Espaço e o Tempo: Como o espaço,
o tempo é um dom do Paraíso, mas não no mesmo sentido, apenas indiretamente. O
tempo surge em virtude do movimento e porque a mente é inerentemente cônscia da
seqüencialidade. De um ponto de vista prático, o movimento é essencial ao
tempo, mas não há nenhuma unidade de tempo universal baseada no movimento, a
menos que o dia-padrão do Paraíso seja arbitrariamente reconhecido como tal. A
totalidade da respiração do espaço destrói o seu valor local como uma fonte de
tempo. O espaço não é infinito, ainda que tenha a sua origem no Paraíso; nem
absoluto, pois é preenchido pelo Absoluto Inqualificável. Nós não conhecemos os
limites absolutos do espaço, mas sabemos que o absoluto do tempo é a
eternidade.  O tempo e o espaço são
inseparáveis, apenas nas criações tempo-espaço: os sete super Universos. O
espaço não-temporal (espaço sem tempo) existe teoricamente, mas o único lugar
não temporal verdadeiramente é a área do Paraíso. O tempo não espacial (tempo
sem espaço) existe na mente cujo nível funcional é o do Paraíso. As zonas
intermediárias do espaço, relativamente sem movimento, zonas que chegam aos confins
do Paraíso e que separam os espaços preenchidos dos não-preenchidos, são as
zonas de transição do tempo para a eternidade, daí a necessidade de os
peregrinos do Paraíso permanecer inconscientes durante esse trânsito, quando
estão para culminar na cidadania do Paraíso. Os visitantes conscientes do tempo
podem ir ao Paraíso sem ter de adormecer para essa travessia, mas continuam
sendo criaturas do tempo. As relações com o tempo não existem sem movimento no
espaço, mas a consciência do tempo sim. A seqüencialidade pode levar à
consciência do tempo, mesmo na ausência de movimento. A mente do homem é menos
sujeita ao tempo do que ao espaço, por causa da natureza inerente da mente.
Mesmo durante os dias da vida na carne na Terra, se bem que a mente do homem
seja rigidamente sujeita ao espaço, a imaginação criativa do homem é
relativamente liberta do tempo. Mas o tempo, em si mesmo, não é geneticamente
uma qualidade da mente. Há três níveis diferentes de conhecimento do tempo: O
tempo percebido pela mente: a consciência da seqüência do movimento e a noção
de duração. O tempo percebido pelo espírito: o discernimento interior do
movimento na direção de Deus e a consciência do movimento de ascensão a níveis
crescentes de divindade. A personalidade cria um senso único de tempo, a partir
do discernimento no sentido da realidade, mais uma consciência de presença e
uma noção interior de duração. Sendo não-espirituais, os animais conhecem
apenas o passado e vivem no presente. O homem, residido pelo espírito, tem poderes
de previsão (o discernimento interior); ele pode visualizar o futuro. Apenas as
atitudes que consideram o futuro e que sejam progressivas, são pessoalmente
reais. A ética estática e a moralidade tradicional estão apenas ligeiramente
acima do nível animal. Nem o estoicismo é uma alta ordem de auto-realização. A
ética e a moral tornam-se verdadeiramente humanas quando são dinâmicas e
progressivas, vivas com a realidade do universo. A personalidade humana não é
meramente uma concomitância de eventos, no tempo e no espaço; a personalidade
humana pode também atuar como causa cósmica de tais eventos. O Super controle
Universal: O universo não é estático. A estabilidade não é o resultado da
inércia, mas antes o produto de energias equilibradas, de mentes cooperativas,
coordenadas, de super controle espiritual e de unificação da personalidade. A
estabilidade sempre é integralmente proporcional à divindade. No controle
físico do universo-mestre, o Pai Universal exerce a prioridade e a primazia por
meio da Ilha do Paraíso; Deus é absoluto, na administração espiritual do cosmo,
na pessoa do Filho Eterno. No que concerne aos domínios da mente, o Pai e o
Filho funcionam coordenadamente por meio do Agente Conjunto. A Terceira Fonte e
Centro prestam assistência na manutenção do equilíbrio e na coordenação das
energias físicas e espirituais combinadas, e nas suas organizações, mediante absoluto
controle da mente cósmica e pelo exercício dos seus complementos inerentes e
universais de gravidade física e espiritual. Sempre e em qualquer lugar onde
ocorrer uma ligação entre o material e o espiritual, esse fenômeno mental é um
ato do Espírito Infinito. Apenas a mente pode interassociar as forças e as
energias físicas do nível material aos poderes espirituais e aos seres no nível
do espírito. Em toda a vossa contemplação dos fenômenos universais,
assegurai-vos de estardes levando em consideração a inter-relação das energias
físicas, intelectuais e espirituais, e de terdes na devida conta os fenômenos
inesperados correspondentes à unificação delas, pela personalidade;
assegurai-vos também de considerar os fenômenos imprevisíveis que resultam das
ações e reações da Deidade experiencial e dos Absolutos. O universo é altamente
previsível, apenas no sentido quantitativo ou da medida da gravidade; mesmo as
forças físicas primam e não reagem à gravidade linear, nem o fazem os
significados mais elevados da mente, nem os verdadeiros valores espirituais das
realidades universais últimas do universo. Qualitativamente, o universo não é
altamente previsível, no que diz respeito a novas associações de forças, sejam
elas físicas, mentais ou espirituais; embora muitas dessas combinações de
energias ou de forças tornem-se parcialmente previsíveis, quando sujeitas à
observação crítica. Quando a matéria, a mente e o espírito estão unificados
pela personalidade da criatura, ficamos totalmente incapazes de predizer as
decisões do livre-arbítrio de tal ser. Todas as fases da força primordial, o
espírito nascente, ou outras ultimas idades não pessoais, parecem reagir de
acordo com certas leis relativamente estáveis, mas desconhecidas, e são
caracterizadas por uma latitude de atuação e uma elasticidade de resposta
freqüentemente desconcertantes, quando encontradas nos fenômenos de uma
situação circunscrita e isolada. Qual é a explicação dessa liberdade
imprevisível de reação, revelada por essas factuais idades emergentes do
universo? Esses dados imprevistos, desconhecidos e insondáveis — se pertinentes
ao comportamento de uma unidade de força primordial, à reação de um nível não
identificado da mente, ou ao fenômeno de um vasto pré-universo em vias de ser
feito, nos domínios do espaço exterior — provavelmente revelam as atividades do
Último e as atuações-presenças dos Absolutos, que precedem à função de todos os
Criadores dos universos. Nós não sabemos realmente, mas supomos que uma
versatilidade assim surpreendente e uma coordenação tão profunda signifiquem a
presença e a atuação dos Absolutos, e que tal diversidade de resposta, em face
de causas aparentemente uniformes, revele a reação dos Absolutos, não apenas à
causa imediata e situacional, mas também a todas as outras motivações
relacionadas a todo o universo-mestre. Os indivíduos têm os seus guardiões de
destino; os planetas, os sistemas, as constelações, os universos e os super Universos,
cada um tem os seus respectivos governantes que trabalham para o bem-estar nos
seus domínios. O grande universo é supervisionado por aqueles que foram
investidos dessas altas responsabilidades. Mas quem fomenta e atende às necessidades
fundamentais do universo-mestre, como um todo, do Paraíso até o quarto nível, o
mais externo do espaço? Existencialmente esta supra-proteção é atribuível,
provavelmente, à Trindade do Paraíso, mas, de um ponto de vista experiencial, o
surgimento dos universos pós depende: Dos Absolutos, quanto ao potencial. Do
Último, quanto à direção. Do Supremo, para a coordenação evolucionária. Dos
Arquitetos do Universo-Mestre, para a administração antes do aparecimento de
governantes específicos. O Absoluto Inqualificável penetra todo o espaço. Não
estamos inteiramente esclarecidos quanto ao status exato da Deidade e dos
Absolutos Universais, mas sabemos que estes últimos funcionam onde funcionam a
Deidade e o Absoluto Inqualificável. O Absoluto da Deidade pode estar
universalmente presente, mas dificilmente está presente espacialmente. O Último
está, ou estará em algum tempo, presente espacialmente até junto às margens do
quarto nível espacial. Duvidamos que o Último terá jamais uma presença
espacial, para além da periferia do universo-mestre, mas, dentro deste limite,
o Último está integrando progressivamente a organização criadora dos potenciais
dos três Absolutos. A Parte e o Todo: Há uma lei inexorável e impessoal, a qual
é equivalente à função de uma providência cósmica, que está atuando durante a
totalidade do tempo e do espaço e abrange toda a realidade, qualquer que seja a
sua natureza. A Misericórdia caracteriza a atitude do amor de Deus pelo
indivíduo; a imparcialidade motiva a atitude de Deus para com a totalidade. A
vontade de Deus não prevalece necessariamente na parte — no coração de uma
personalidade qualquer — , mas a Sua vontade, na verdade, governa o todo: o
universo dos universos. Em todas as Suas relações com todos os Seus seres, é
verdade que as leis de Deus não são inerentemente arbitrárias. Para vós, com a
vossa visão limitada e o vosso ponto de vista finito, os atos de Deus muitas
vezes podem parecer ditatoriais e arbitrários. As leis de Deus são apenas os
hábitos de Deus, o Seu modo repetido de fazer as coisas; e Ele sempre faz todas
as coisas bem. Vós observais que Deus faz a mesma coisa do mesmo modo, repetida
e simplesmente, porque aquele é o melhor modo de se fazer aquela coisa em
particular, em uma dada circunstância; e o melhor modo é o modo certo e, dessa
forma, a sabedoria infinita sempre ordena que seja feito daquela maneira,
precisa e perfeita. Vós deveríeis lembrar-vos também de que a natureza não é um
ato exclusivo da Deidade; outras influências estão presentes nesses fenômenos
aos quais o homem chama de natureza. É repugnante à natureza divina sofrer
qualquer tipo de deterioração ou jamais permitir a execução de qualquer ato
puramente pessoal, de um modo inferior. Todavia, deveria ficar bem claro que,
se, na divindade de qualquer situação, no ponto extremo de qualquer
circunstância, em qualquer caso em que o curso da sabedoria suprema possa
indicar a busca de uma conduta diferente — caso as buscas da perfeição
pudessem, por qualquer razão, ditar outro método de reação, um método melhor,
então e ali o Deus pleno de sabedoria iria funcionar daquele modo melhor e mais
adequado. Essa seria, sim, a expressão de uma lei mais elevada, não a revogação
de uma lei menor. Deus não é um escravo, por meio do hábito, à repetição
crônica dos seus próprios atos voluntários. Não há conflito entre as leis do
Infinito; elas são todas perfeições de natureza infalível; todas são atos
inquestionáveis expressando decisões sem defeitos. A lei é a reação imutável de
uma mente infinita, perfeita e divina. Os atos de Deus são todos volicionais,
apesar da sua aparente semelhança. Em Deus “não há variabilidade, nem sequer a
sombra de mudança”. Mas tudo isso que pode ser dito verdadeiramente do Pai
Universal, não pode ser dito com igual certeza de todas as Suas inteligências
subordinadas, nem das Suas criaturas evolucionárias. Porque Deus é imutável,
vós podeis confiar, em todas as circunstâncias ordinárias, que Ele faça sempre
a mesma coisa, do mesmo modo, idêntico e usual. Deus é a garantia da
estabilidade, para todas as coisas e seres criados. Ele é Deus; portanto, Ele
não muda. E toda essa firmeza de conduta e essa uniformidade de ação são
pessoal, consciente e altamente volitivas, pois o grande Deus não é um escravo
indefeso da Sua própria perfeição e infinitude. Deus não é uma força automática
auto-atuante; Ele não é um poder servil limitado por leis. Deus não é também
uma equação matemática, nem uma fórmula química. Ele é uma personalidade
primordial e de livre-arbítrio. Ele é o Pai Universal, um Ser superdotado de
personalidade e a Fonte universal da personalidade para todas as criaturas. A
vontade de Deus não prevalece uniformemente no coração do mortal material que
busca a Deus, mas, se a moldura do tempo for ampliada para além do momento, até
abranger a totalidade da primeira vida, a vontade de Deus tornar-se-á cada vez
mais discernível, nos frutos espirituais que nascem nas vidas dos filhos de
Deus, conduzidos pelo espírito. E então, se a vida humana for ampliada ainda
mais, a ponto de incluir a experiência moroncial, observar-se-á a vontade
divina resplandecendo com um brilho cada vez maior nos atos espiritualizantes
daquelas criaturas do tempo, que começaram a saborear as delícias divinas de experiências
a relação da personalidade do homem com a personalidade do Pai Universal. A
Paternidade de Deus e a fraternidade do homem apresentam o paradoxo da parte e
do todo, no nível da personalidade. Deus ama cada indivíduo como um filho
individual da família celeste. Entretanto, Deus ama ainda assim a cada
indivíduo; não faz acepção de pessoas, e a universalidade do seu amor traz à
vida uma relação com o todo, a irmandade universal. O amor do Pai individualiza
absolutamente cada personalidade, como um filho único do Pai Universal, um
filho sem duplicatas na infinitude, uma criatura de vontade insubstituível, em
toda a eternidade. O amor do Pai glorifica cada filho de Deus, iluminando cada
membro da família celeste, destacando nitidamente a natureza única de cada ser
pessoal, em contraste com os níveis impessoais que estão fora do circuito
fraternal do Pai de todos. O amor de Deus retrata vivamente o valor
transcendente de cada criatura de vontade e, inequivocamente, revela o alto
valor que o Pai Universal dá a cada um dos seus filhos, desde a personalidade
mais elevada de criador, com status de Paraíso, à mais baixa personalidade com
dignidade de vontade entre as tribos de homens selvagens, durante o despertar
das espécies humanas, em algum mundo evolucionário do tempo e do espaço. Esse
mesmo amor de Deus pelo indivíduo traz à existência a família divina de todos
os indivíduos, a fraternidade universal dos filhos de livre-arbítrio do Pai do
Paraíso. E essa irmandade, sendo universal, é um relacionamento do todo. A fraternidade,
quando universal, revela, não a relação de cada um, mas a relação do todo. A
fraternidade é uma realidade total e, portanto, apresenta qualidades do todo em
contrapartida com as qualidades da parte. A fraternidade constitui um fato de
relacionamento entre cada personalidade, na existência universal. Nenhuma
pessoa pode escapar dos benefícios ou das penalidades que podem advir como
resultado do relacionamento com outras pessoas. A parte beneficia-se, ou
padece, na mesma medida do todo. O bom esforço, de cada homem, beneficia a
todos os homens; o mal ou o erro, de cada homem, aumenta a atribulação de todos
os homens. Na medida que a parte se move, assim move-se o todo. À medida que o
todo progride, assim progride a parte. As velocidades relativas da parte e do
todo determinam se a parte está sendo retardada pela inércia do todo, ou se
está sendo levada à frente pelo impulso da força viva da fraternidade cósmica.
É um mistério que Deus seja um Ser autoconsciente altamente pessoal, com um
centro de governo residencial, e que, ao mesmo tempo, Ele esteja pessoalmente
presente em um universo tão vasto e esteja pessoalmente em contato com um
número quase infinito de seres. Esse fenômeno, pois, sendo um mistério além da
compreensão humana, não deveria em nada diminuir a vossa fé. Não permitais que
a grandeza da infinitude, que a imensidão da eternidade e que a grandiosidade e
a glória do incomparável caráter de Deus, vos façam vacilar, que vos
desencorajem ou vos desalentem; pois o Pai não está longe de cada um de vós;
Ele reside dentro de vós e, Nele, todos nós literalmente movemo-nos, vivemos de
fato e, verdadeiramente, temos o nosso ser. Ainda que o Pai do Paraíso funcione
por intermédio dos Seus criadores divinos e dos Seus filhos criaturas, Ele
também Se compraz com o contato interior mais íntimo convosco, tão sublime, tão
altamente pessoal, que está mesmo além da minha compreensão — aquela comunhão
misteriosa, do fragmento do Pai, com a alma humana e com a mente mortal de sua
real morada. Sabendo o que fazeis com essas dádivas de Deus, conseqüentemente,
sabereis que o Pai está em contato íntimo, não apenas com os Seus coligados
divinos, mas também com os Seus filhos evolucionários mortais do tempo. O Pai
de fato habita no Paraíso, mas a Sua presença divina também reside nas mentes
dos homens. Ainda que o espírito de um Filho tenha sido vertido sobre toda a
carne, embora um Filho haja morado convosco, certa vez, à semelhança da carne
mortal, embora um serafim pessoalmente vos guarde e vos guie, como podem quaisquer
desses seres divinos, do Segundo e do Terceiro Centro, jamais esperar chegar
tão perto de vós ou vos compreender tão completamente quanto o Pai, que deu uma
parte de Si próprio para ficar em vós, para ser o vosso eu real e divino, e
eterno mesmo? A Matéria, a Mente e o Espírito: “Deus é espírito”, mas o Paraíso
não o é. O universo material é sempre a arena onde todas as atividades
espirituais têm lugar; os seres espirituais e os espíritos ascendentes vivem e
trabalham em esferas físicas de realidade material. A outorga da força cósmica,
o domínio da gravidade cósmica é a função da Ilha do Paraíso. Toda a
energia-força original provém do Paraíso, e a matéria, com a qual se fazem os
universos incontáveis, circula agora por todo o universo-mestre, na forma de
uma presença de supragravidade, que constitui a carga-potência do espaço
preenchido. Qualquer que sejam as transformações da potência, no delineamento
dos universos, tendo saído do Paraíso, ela viaja sujeita ao impulso infindável,
sempre presente e infalível da Ilha Eterna, obediente e inerentemente girando,
para sempre, nas trajetórias, no eterno espaço dos universos. A energia física
é a única realidade verdadeira e fiel, na sua obediência à lei universal.
Apenas nos domínios da volição da criatura tem havido desvio da trajetória
divina e dos planos originais. A potência e a energia são as evidências
universais da estabilidade, constância e eternidade da Ilha Central do Paraíso.
A outorga do espírito e a espiritualização das personalidades, reinos da
gravitação espiritual, são do domínio do Filho Eterno. E essa gravidade
espiritual do Filho, sempre atraindo toda a realidade espiritual para Si
próprio, é tão real e absoluta quanto a todo-poderosa atração material da Ilha
do Paraíso. Mas o homem, de mente material, está naturalmente mais
familiarizado com as manifestações materiais de natureza física do que com as
operações de natureza espiritual, igualmente reais e poderosas, discernidas
apenas pela clarividência espiritual interna da alma. À medida que a mente de
qualquer personalidade no universo torna-se mais espiritual — mais semelhante a
Deus — ela passa a ser menos sensível à gravidade material. A realidade, medida
pela sua sensibilidade de resposta à gravidade física, é a antítese da
realidade, enquanto determinada pela qualidade do conteúdo espiritual. A ação
da gravidade física é um determinante quantitativo da energia não-espiritual; a
ação da gravidade espiritual é a medida qualitativa da energia viva da
divindade.  Aquilo que o Paraíso é para a
criação física, e aquilo que o Filho Eterno é para o universo espiritual, o
Agente Conjunto é para os domínios da mente — o universo inteligente dos seres
e personalidades materiais, moronciais e espirituais. O Agente Conjunto reage
tanto às realidades materiais quanto às realidades espirituais e, por isso,
inerentemente, torna-se o ministrador universal de todos os seres inteligentes,
que podem representar uma união para ambas as fases da criação, a material e a
espiritual. O dom da inteligência, da ministração ao material e ao espiritual,
no fenômeno da mente, é domínio exclusivo do Agente Conjunto, que se torna,
assim, o parceiro da mente espiritual, a essência da mente moroncial e a
substância da mente material das criaturas evolucionárias do tempo. A mente é a
técnica por meio da qual as realidades espirituais tornam-se experienciais,
para as personalidades criaturas. E as possibilidades unificadoras da própria
mente humana, a aptidão para coordenar as coisas, idéias e valores, em última
análise, é supra material. Embora dificilmente seja possível para a mente
mortal compreender os sete níveis da realidade cósmica relativa, o intelecto
humano deveria ser capaz de compreender muito do significado dos três níveis de
funcionamento da realidade finita: A Matéria. A energia organizada, que está
sujeita à gravidade linear, a não ser quando ela é modificada pelo movimento e
condicionada pela mente.  A Mente. A
consciência organizada, que não está inteiramente sujeita à gravidade material
e que se torna verdadeiramente liberada quando modificada pelo espírito. O
Espírito. A realidade pessoal mais elevada. O verdadeiro espírito não está
sujeito à gravidade física, mas acaba tornando-se a influência motivadora de
todos os sistemas de energia em evolução, com dignidade de personalidade. A
meta da existência de todas as personalidades é o espírito; as manifestações
materiais são relativas, e a mente cósmica atua entre esses opostos universais.
A outorga da mente e a ministração do espírito são o trabalho das pessoas associadas
da Deidade, o Espírito Infinito e o Filho Eterno. A realidade da Deidade total
não é a mente, mas a mente e espírito unificada pela personalidade. Contudo, os
absolutos, tanto do espírito quanto do objeto (coisa), convergem na pessoa do
Pai Universal. No Paraíso, as três energias, a física, a mental e a espiritual,
são coordenadas. No cosmo evolucionário a matéria-energia é predominante em
tudo, menos na personalidade; e nesta, e para a mestria desta, o espírito luta,
com a mediação da mente. O espírito é a realidade fundamental da experiência da
personalidade de todas as criaturas, pelo fato de que Deus é espírito. O
espírito é imutável e, portanto, em todas as relações de personalidade, ele
transcende tanto à matéria quanto à mente, que são variáveis experienciais de
realização progressiva. Na evolução cósmica, a matéria torna-se uma sombra
filosófica lançada pela mente, em presença da luminosidade espiritual do
esclarecimento divino, entretanto isso não invalida a realidade da
energia-matéria. A mente, a matéria e o espírito são igualmente reais, todavis,
para a personalidade, possuem valores diferentes na sua busca de alçançar a
divindade. A consciência que se pode ter da divindade é uma experiência
espiritual progressiva. Quanto mais brilhante o resplendor da personalidade
espiritualizada (o Pai, no universo; o fragmento de personalidade espiritual
potencial, na criatura individual), maior a sombra lançada pela mente que atua
sobre a investidura material. No tempo, o corpo do homem é tão real quanto a
mente ou o espírito, mas, na morte, tanto a mente (a identidade) quanto o
espírito sobrevivem, enquanto o corpo não. Uma realidade cósmica pode ser não
existente na experiência da personalidade. E assim a vossa figura grega de
retórica — o material, como sombra da substância espiritual, mais real — tem,
sim, um significado filosófico. As Realidades Pessoais: O espírito é a
realidade pessoal básica nos universos; e a personalidade é básica para toda a
experiência de progresso com a realidade espiritual. Cada fase da experiência
da personalidade, em cada nível sucessivo da progressão no universo, está cheia
de pistas para a descoberta de realidades pessoais fascinantes. O verdadeiro
destino do homem consiste na criação de novas metas espirituais e, então, em
responder aos atrativos cósmicos dessas metas supernas, de valor não-material. O
amor é o segredo da associação benéfica entre as personalidades. Vós não podeis
realmente conhecer uma pessoa em resultado de um único contato. Vós não podeis
conhecer a música de modo apreciativo, por meio da dedução matemática, mesmo
sendo a música uma forma matemática de ritmo. O número designado para um
assinante subscritor de um telefone não identifica a personalidade desse
assinante, de nenhum modo, nem significa qualquer coisa a respeito do seu
caráter. A matemática, uma ciência material, é indispensável à conversa
inteligente sobre os aspectos materiais do universo, mas tal conhecimento não é
necessariamente uma parte da realização mais elevada da verdade, nem da apreciação
pessoal de realidades espirituais. Não apenas nos domínios da vida, mas até
mesmo no mundo da energia física, a soma de duas ou mais coisas é, muitas
vezes, algo mais do que, ou algo diferente, das previsíveis conseqüências
aditivas simples de tais uniões. Toda a ciência da matemática, todo o domínio
da filosofia, da física ou da química mais elevadas, não poderiam jamais
predizer, ou saber, que a união de dois átomos de hidrogênio gasoso com um
átomo gasoso de oxigênio resultaria em uma substância nova e qualitativamente
superaditiva — a água líquida. O completo entendimento desse único fenômeno
físico-químico deveria ser o suficiente para impedir o desenvolvimento da
filosofia materialista e da cosmologia mecanicista. A análise técnica não
revela o que uma pessoa, ou coisa pode fazer. Por exemplo: a água é usada
efetivamente para extinguir o fogo. Que a água irá apagar o fogo é um fato da
experiência cotidiana, mas, nenhuma análise jamais feita da água poderia
revelar tal propriedade. A análise determina que a água seja composta de
hidrogênio e oxigênio; um estudo posterior desses elementos apenas revela que o
oxigênio é o real sustentador da combustão e que o hidrogênio irá por si mesmo
queimar livremente. A vossa religião está-se tornando real porque está
emergindo da escravidão do medo e da prisão da superstição. A vossa filosofia
luta pela emancipação do dogma e da tradição. A vossa ciência está empenhada em
uma disputa antiga entre a verdade e o erro, enquanto luta para libertar-se da
limitação da abstração, da escravidão da matemática e da relativa cegueira do
materialismo mecanicista. O homem mortal tem um núcleo espiritual. A mente é um
sistema de energia pessoal, que existe em torno de um núcleo espiritual divino
e que funciona em um ambiente material. Essa relação viva entre a mente pessoal
e o espírito, constitui, pois, o potencial da personalidade eterna no universo.
O problema verdadeiro, o desapontamento duradouro, a derrota séria, ou a morte
inescapável só podem advir depois que os conceitos egocêntricos tiverem tido a
arrogância de deslocar totalmente o poder dominante do núcleo espiritual
central, destruindo assim o esquema cósmico de identidade da personalidade. Apresentado
por um Perfeccionador da Sabedoria, atuando por mandado dos Anciães dos Dias. –
NOSSA OPINIÃO: MEU TEXTO NÃO PRETENDE FAZER PESSOAS GOSTAREM DE MIM E NEM
SENTIREM QUALQUER TIPO DE EMOÇÃO. DESEJO APENAS FALAR LIVREMENTE O QUE VAI À
MINHA ALMA E DEIXAR CLARO O QUE PENSO DESTE MUNDO E DAS PESSOAS QUE DIVIDEM A
VIDA COMIGO NO UNIVERSO DE DEUS. AO ESCREVER NÃO PRETENDO OFENDER QUEM QUER QUE
SEJA. SE MINHA MENSAGEM SERVIR DE EXEMPLO E ENSINAMENTO PARA ALGUÉM, JÁ ESTAREI
FELIZ. NUMA PROJEÇÃO MENTAL FIZ COMPARAÇÃO DA MINHA ÍNFIMA PESSOA E APENAS O
GLOBO TERRESTRE. O RESULTADO É QUE NADA REPRESENTO DIANTE DO UNIVERSO INFINITO
EM EXPANSÃO CONSTANTE. AMO A VIDA. AMO TODOS OS SERES VIVOS. ALGUNS MUITO MAIS
QUE OUTROS. A MAIORIA TRATO COMO OBJETOS COLOCADOS DIANTE DE MEUS OLHOS PARA
PODER ADMIRÁ-LOS E ACEITAR SUA EXISTÊNCIA INEVITÁVEL. NADA HÁ QUE EU ODEIE OU
DESEJE EXTERMINAR. TUDO TEM O SEU PRÓPRIO VALOR E RAZÃO DE SER PARA ALGUÉM OU
PARA COMPLEMENTAR A VIDA LOCAL. EU NÃO COLHO FLORES, MAS, SE ALGUÉM AS APANHOU
E ME OFERECEU, EU AS RECEBO. NÃO ABATO VIDA ANIMAL, MAS, SE ALGUÉM JÁ O FEZ, EU
ME ALIMENTO DELA. EMBORA PREFERISSE SABOREAR FRUTAS E LEGUMES. NUNCA REALIZEI
GRANDES CANTADAS NAS JOVENS E SENHORAS QUE DIVIDIRAM A VIDA COMIGO. NO ENTANTO,
SOU PAI ORGULHOSO DE CINCO RAPAZES E CINCO MOÇAS. POR ENQUANTO. DE OBSERVADOR,
SOU UM ADMIRADOR EMBEVECIDO DE TUDO QUE COMPÕE O MUNDO AO MEU REDOR. O GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO CRIOU AS LINDAS PAISAGENS QUE MINHA VISTA PODE
CONTEMPLAR. O MUNDO E AS PESSOAS PODEM SER LINDOS SE OBSERVADAS COM ATENÇÃO E À
DISTÂNCIA. OS SONS LONJÍNCÜOS E SUSSURRADOS SE PROPAGAM EM MINHA ALMA INVADINDO
MEUS SENTIDOS. AS CORES MAIS TÊNUES SE DESTACAM TANTO QUANTO AS IMPOSITIVAS
BERRANTES. PORTANTO NÃO CARREGUE NAS TINTAS. APENAS USE SUA INSPIRAÇÃO PARA
COLORIR O MUNDO ONDE TUAS MÃOS PODEM TOCAR. O RÁDIO E AS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
EM GERAL TÊM SIDO A MINHA RAZÃO DE VIVER. ESTUDANDO, PENSANDO, ESCREVENDO,
FALANDO, NARRANDO E PROGRAMANDO TEXTOS E MUSICAS FIZ A CULTURA DE UMA PARCELA
DA HUMANIDADE INFLUIR NO COMPORTAMENTO GERAL TOTAL DO PLANETA POR INTEIRO. MAS,
AINDA ASSIM, ESTOU MUITO LONGE DE EXERCER A INFLUÊNCIA QUE O MAIOR HOMEM TIDO
NA FACE DA TERRA PODE REALIZAR.                                                                                                           JESUS
DE NAZARET, O CRISTO RESSUSCITADO DISSE: NO MUNDO TUDO PASSARÁ, MAS, MINHAS
PALAVRAS PERMANECERÃO PARA SEMPRE. SER CRISTÃO É SEGUIR OS MESMOS PASSOS DE
JESUS.
NÃO É FÁCIL REALIZAR ESSA GIGANTESCA OBRA, MAS, VENHO
TENTANDO ENTRE ERROS E ACERTOS.
GÉSNER LAS CASAS
RADIALISTA, ESCRITOR & JORNALISTA BRASILEIRO                         

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