“MEU JARDIM”
MEU JARDIM É O MEU REFÚGIO CONSTANTE ONDE AO
ABRIGO DOS VENTOS FRIOS E FORTES DA SERRA,
RECEBENDO A LUZ FILTRADA DO SOL RELEMBRO O PASSADO REMOTO
E, TAMBÉM ESCREVO SOBRE AS LEMBRANÇAS QUE AINDA PULSAM COM MAIS INTENSIDADE NO
INSTANTE PRESENTE.
CADA RECORDAÇÃO VEM NUM "FLASH", ÀS VEZES COM
SAUDADE, ÀS VEZES COM A TRANQUILIDADE, MAS, SEMPRE COM A NÍTIDA SENSAÇÃO DO
DEVER CUMPRIDO.
NO ENTANTO, MESMO ASSIM SEI QUE ALGUNS ENTRE OS MILHARES
COM QUEM NÓS DIVIDIMOS A VIDA E, PUDEMOS DESFRUTAR DO "BANQUETE DA VIDA
OFERECIDO POR DEUS" IRÃO DEMONSTRAR SUA CONTRARIEDADE E ME EXECRAR
PUBLICAMENTE.
INFELIZMENTE É PRÓPRIO DA HUMANIDADE DOS SERES TIDOS COMO
HUMANOS NUNCA RECONHECEREM OS SACRIFÍCIOS E DOAÇÕES QUE REALIZAMOS MESMO COM A
ANULAÇÃO DE NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS.
MENSAGEM DO DIA PARA O TEU CORAÇÃO: O QUE É
ISSO? Certas tarde estavam pai e, filho no pátio de casa, sentados em um banco
embaixo de uma árvore. O filho lia concentrado o seu jornal, enquanto o pai
contemplava a natureza. De repente um pequeno pássaro pousou à frente deles. O
pai olhou atento e perguntou: - O que é aquilo? Então o filho tirou os olhos do
jornal, olhou para o pássaro e respondeu: - Um pardal. O pai, continuando a
olhar o pequeno pássaro, perguntou de novo: - O que é aquilo? E o filho
novamente respondeu: - Acabei de lhe dizer pai, é um pardal. Quando o filho
sacudiu o jornal para virar a página, o pássaro se assustou e voou para os
galhos da árvore. Minutos depois, o pássaro pousou no chão e o pai questionou
novamente: - O que é aquilo? O filho, já inquieto, respondeu com grosseria: -
Um pardal! UM PARDAL! Já lhe disse várias vezes, pai, é um PARDAL! O pai,
continuando a olhar o pequeno pássaro, pergunta mais uma vez: - O que é aquilo?
Então o filho perdeu a paciência e, aos berros, respondeu: - Por que o senhor
está fazendo isso comigo, atrapalhando minha leitura? Por quê? Já lhe disse
várias vezes que é um pardal, um pardal, que saco! Nisso o pai se levantou
calmamente e o filho, entre nervoso e curioso, perguntou: - Aonde o senhor vai?
O pai entrou em casa. Logo depois, retornou com uma velha agenda em suas mãos.
Procurou uma determinada página e a entregou ao filho, que começou a ler. Nisso,
o pai lhe ordenou: - “LEIA EM VOZ ALTA MEU FILHO”! Então o filho começou a ler
a agenda na página aberta pelo pai, que dizia: - Hoje meu filho caçula, que há
poucos dias fez três anos de idade, estava comigo no parque quando um pássaro
pousou à nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo. E eu
lhe respondi 21 vezes, com todo carinho, que era um pardal. E cada vez que ele
me perguntava, eu respondia com toda alegria do meu coração, e o abraçava a
cada pergunta sentindo-me feliz por perceber que a curiosidade daquele inocente
criança demonstrava o quanto meu filho era inteligente! Foi nesse instante que
a ficha caiu e o filho largou seu jornal e abraçou seu velho pai, chorando! Muitas
vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, caducos
e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram
educaram, socorreram, investiram todo seu tempo, paciência e amor para que
pudéssemos, um dia, sermos pessoas de bem. E hoje não temos tempo e nem
paciência para tratá-los bem.
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