quinta-feira, 15 de maio de 2014

RETALHOS D'ALMA & ESTOU EM CHAMAS por GÉSNER LAS CASAS

“MEU JARDIM”      
  
                                                                                MEU JARDIM É O MEU REFÚGIO CONSTANTE ONDE AO ABRIGO DOS VENTOS FRIOS E FORTES DA SERRA,
RECEBENDO A LUZ FILTRADA DO SOL RELEMBRO O PASSADO REMOTO E, TAMBÉM ESCREVO SOBRE AS LEMBRANÇAS QUE AINDA PULSAM COM MAIS INTENSIDADE NO INSTANTE PRESENTE.
CADA RECORDAÇÃO VEM NUM "FLASH", ÀS VEZES COM SAUDADE, ÀS VEZES COM A TRANQUILIDADE, MAS, SEMPRE COM A NÍTIDA SENSAÇÃO DO DEVER CUMPRIDO.
NO ENTANTO, MESMO ASSIM SEI QUE ALGUNS ENTRE OS MILHARES COM QUEM NÓS DIVIDIMOS A VIDA E, PUDEMOS DESFRUTAR DO "BANQUETE DA VIDA OFERECIDO POR DEUS" IRÃO DEMONSTRAR SUA CONTRARIEDADE E ME EXECRAR PUBLICAMENTE.
INFELIZMENTE É PRÓPRIO DA HUMANIDADE DOS SERES TIDOS COMO HUMANOS NUNCA RECONHECEREM OS SACRIFÍCIOS E DOAÇÕES QUE REALIZAMOS MESMO COM A ANULAÇÃO DE NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS.
                            
MENSAGEM DO DIA PARA O TEU CORAÇÃO: O QUE É ISSO? Certas tarde estavam pai e, filho no pátio de casa, sentados em um banco embaixo de uma árvore. O filho lia concentrado o seu jornal, enquanto o pai contemplava a natureza. De repente um pequeno pássaro pousou à frente deles. O pai olhou atento e perguntou: - O que é aquilo? Então o filho tirou os olhos do jornal, olhou para o pássaro e respondeu: - Um pardal. O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, perguntou de novo: - O que é aquilo? E o filho novamente respondeu: - Acabei de lhe dizer pai, é um pardal. Quando o filho sacudiu o jornal para virar a página, o pássaro se assustou e voou para os galhos da árvore. Minutos depois, o pássaro pousou no chão e o pai questionou novamente: - O que é aquilo? O filho, já inquieto, respondeu com grosseria: - Um pardal! UM PARDAL! Já lhe disse várias vezes, pai, é um PARDAL! O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, pergunta mais uma vez: - O que é aquilo? Então o filho perdeu a paciência e, aos berros, respondeu: - Por que o senhor está fazendo isso comigo, atrapalhando minha leitura? Por quê? Já lhe disse várias vezes que é um pardal, um pardal, que saco! Nisso o pai se levantou calmamente e o filho, entre nervoso e curioso, perguntou: - Aonde o senhor vai? O pai entrou em casa. Logo depois, retornou com uma velha agenda em suas mãos. Procurou uma determinada página e a entregou ao filho, que começou a ler. Nisso, o pai lhe ordenou: - “LEIA EM VOZ ALTA MEU FILHO”! Então o filho começou a ler a agenda na página aberta pelo pai, que dizia: - Hoje meu filho caçula, que há poucos dias fez três anos de idade, estava comigo no parque quando um pássaro pousou à nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo. E eu lhe respondi 21 vezes, com todo carinho, que era um pardal. E cada vez que ele me perguntava, eu respondia com toda alegria do meu coração, e o abraçava a cada pergunta sentindo-me feliz por perceber que a curiosidade daquele inocente criança demonstrava o quanto meu filho era inteligente! Foi nesse instante que a ficha caiu e o filho largou seu jornal e abraçou seu velho pai, chorando! Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, caducos e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram educaram, socorreram, investiram todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, sermos pessoas de bem. E hoje não temos tempo e nem paciência para tratá-los bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário