ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA FEPASA
EM DOIS CÓRREGOS - INTERIOR PAULISTA
“O MEU PASSADO TROCADO POR MUITA SAUDADE”
OUÇO AO LONGE O PITO ABAFADO, MAS MUITO FORTE DO TREM NOTURNO
TRAZENDO "MINHA SAUDADE" PARA ME ABRAÇAR E ME BEIJAR NO FRIO DA
MADRUGADA.
MADRUGADA QUE DESEMBOCOU DA NOITE INTERMINÁVEL COM OS
PESADELOS E SONHOS QUE AGITARAM MEU SONO. - <O chamado tronco Oeste da Paulista, um enorme ramal que
parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da
retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú
(originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de
propriedade da Cidade de Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de
Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde
chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente,
bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em
Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o
trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi
retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados
pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de
2001, quando foram suprimidos. A ESTAÇÃO: Inaugurada em 1886, como ponta de
linha, ainda pela Rioclarense, a estação de Dois Córregos logo no ano seguinte
passou a ser o primeiro ponto de bifurcação do ramal de Jaú. Para o norte, a
linha seguia para Jaú. Para o sul, seguia para Mineiros do Tietê. No seu
relatório de 30/4/1893, a Cia. Paulista apresentava seu projeto para o Ramal do
Porto do Ribeiro, que partiria de Dois Córregos: "em agosto do ano
passado, deu-se começo aos trabalhos de exploração desse ramal que ficaram
concluídos em janeiro passado. O traçado começa (na estação de) Dois Córregos e
sobre por um afluente do Córrego do Peixe até o espigão divisor das águas do
Jaú e Tietê, até frontear a fazenda da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
->NOSSA OPINIÃO: PELA MADRUGADA ACORDEI COM O APITO ALTAMENTE PROLONGADO DO
TREM DE PASSAGEIROS DA COMPANHIA PAULITA QUE AO ENTRAR NA RETA DA ESTAÇÃO DE
DOIS CÓRREGOS DEPOIS DE PASSAR POR MINEIROS DO TIETÊ, SE FAZIA ANUNCIAR AOS
MORADORES DA PACATA E APRAZÍVEL CIDADE ONDE VIVIAM AS PESSOAS MAIS QUERIDAS DE
NOSSAS VIDAS. EM DOIS CÓRREGOS, ESTAVAM MEUS PAIS; MEUS IRMÃOS; MEUS AVÓS; MEUS
TIOS E TIAS; MEUS PRIMOS E PRIMAS; MEUS PROFESSORES; COLEGAS DE ESCOLAS E OS
COMPANHEIROS DE BRINCADEIRAS NAS RUAS E CAMPOS GRAMADOS E ALTAMENTE ARBORIZADOS
DAS MINHAS TARDES E NOITES FELIZES.
Nenhum comentário:
Postar um comentário